Acessibilidade comunicacional – surdos oralizados

Lakshmi Eliane Lobato Austregésilo, mais conhecida como Lak Lobato, é formada em comunicação social pela Universidade Anhembi Morumbi. Escreve o blog www.desculpenaoouvi.com.br desde abril de 2009. Publicou o livro “Desculpe, Não Ouvi!” em março de 2014. O blog e o livro homônimos abordam a deficiência auditiva no foco dos surdos oralizados e usuários de tecnologias auditivas. É também coautora do livro infantil "E Não É Que Eu Ouvi?", publicado em dezembro de 2017, dedicado a levar representatividade para crianças usuárias de tecnologias auditivas. Lak nasceu ouvinte, perdeu a audição aos 9 anos de idade e, desde os 32 anos, é usuária de implante coclear.

Acessibilidade Comunicacional Surdos Oralizados

Quem são os surdos oralizados?

A deficiência auditiva não forma um grupo homogêneo de pessoas, assim como as demais deficiências. Dentro de qualquer grupo de pessoas existe diversidade. No caso da deficiência auditiva, essas diferenças são influenciadas pela idade na qual a pessoa perdeu a audição, os graus e tipos de perda auditiva, a utilização de tecnologias auditivas e a intervenção adequada para o desenvolvimento ou a manutenção da linguagem.

Os surdos oralizados, geralmente, são pessoas que perderam a audição após a aquisição da linguagem. Isto é, quando já tinham aprendido a falar e já tinham sido alfabetizadas e, por isso, dominavam as regras da língua falada do país em que vive. Podem ter surdez de grau moderado ao profundo; podem ou não utilizar tecnologias auditivas; podem fazer uso da leitura labial (embora existam surdos oralizados que não têm domínio desta técnica); ou podem ser surdos de nascença ou que perderam a audição cedo, mas que tiveram rápido acesso à reabilitação auditiva e à terapia fonoaudiológica que apoiou o desenvolvimento de linguagem.

Para explicar melhor sobre essa diversidade de perfis que abrangem o grupo dos surdos oralizados, é importante explicar cada um desses termos utilizados para se referir a nós:

Tipos de surdez de acordo com o momento em que ela surgiu na vida do indivíduo.

Surdez pré-lingual: Quando se manifestou num período entre a gestação e os dois anos de idade, considerado o período crítico de formação de linguagem. Geralmente, a linguagem não se forma espontaneamente, a menos que haja algum tipo de intervenção (língua de sinais, reabilitação auditiva, próteses e implantes auditivos). Graças ao teste da orelhinha ainda na maternidade – também chamado de Triagem Auditiva Neonatal – a descoberta precoce da perda auditiva se tornou mais comum. Quando a surdez incide entre os dois e os seis anos de idade, é chamada de surdez peri-lingual, cujos resultados no desenvolvimento da linguagem vão depender de haver ou não uma intervenção adequada durante o período.

Surdez pós-lingual: Surdez adquirida após a aquisição da linguagem, a partir dos 6 anos de idade. Quanto mais tarde ela ocorre, menores são os efeitos dela sobre a estética da voz e linguagem. E quão logo for a intervenção médica/fonoaudiológica, menores são as consequências a longo prazo. (1)

Os diferentes graus da surdez resultam em diferentes desenvolvimentos da linguagem e interação com o mundo ao redor:

Perda leve: (perda entre 21 decibéis* e 40 dB) – a pessoa pode ter alguma dificuldade de compreender em ambientes mais ruidosos. Afeta muito pouco a fala.

Perda moderada: (41 dB - 70 dB). Para a pessoa entender bem, a voz precisa ser claramente mais alta que o ruído ambiente. Ela pode ter dificuldade de acompanhar uma conversa em grupo. A fala pode ou não ter algumas questões comprometidas. O uso de próteses auditivas (AASI) costuma ser indicado.

Perda severa: (71 dB - 90 dB). A dificuldade de ouvir é bem elevada e, em alguns casos, compreende-se algumas palavras ditas com tom de voz mais ato. Ou não ouve nada de compreensível. A fala dificilmente se desenvolve sem intervenção e apresenta questões de distorção, quando não existe reabilitação auditiva por próteses ou implantes.

Perda profunda: (acima de 91 dB). A pessoa ouve apenas alguns ruídos ambientes mais altos e percebe vibrações. A fala se desenvolve somente com intervenção e uso de implantes auditivos. (2)

* unidade de medida que serve, em acústica, para definir uma escala de intensidade sonora (símbolo: dB)

Quais as vias para estabelecer a comunicação de surdos oralizados?

Leitura Labial: É a interpretação dos movimentos dos lábios, bochecha, língua e expressões faciais, como forma de compreender a comunicação. É uma habilidade natural do ser humano, mas nem todas as pessoas possuem facilidade de interpretação. Outras pessoas, entendem perfeitamente uma conversa através dela. Necessita de algumas condições como boa luz, visão clara do rosto do interlocutor, fala em velocidade adequada (nem muito rápido, nem muito devagar), articulação adequada (nem inexistente, nem exagerada), entre outras. (3)

Próteses Auditivas Convencionais: São aparelhos de amplificação sonora que não dependem de intervenção cirúrgica, popularmente conhecidos como “aparelhos auditivos”. Geralmente oferecem bons resultados em perdas auditivas moderadas a severas. Usa a função auditiva natural do corpo, apenas ampliando o som, tal como uma caixa de som faz para um ambiente.

Próteses Implantáveis: Dependem de intervenção cirúrgica. Algumas utilizam a função auditiva natural do corpo, empurrando o som para a parte do ouvido que envia esse som para o cérebro interpretar, como é o caso do implante de condução óssea. Outras, substituem totalmente a reprodução do som no ouvido. É o caso de implantes auditivos como o Implante Coclear e do Implante de Tronco Encefálico. (4)

Implante Coclear

O implante coclear (IC) é um dispositivo eletrônico constituído de duas partes principais: componente interno e componente externo:

No componente externo encontra-se o microfone direcional, que capta os estímulos sonoros e os transmite para o processador de fala, que codifica o som e passa para a antena transmissora com imã, onde o sinal é transformado em impulsos elétricos. É através dessa parte que os componentes externo e interno se comunicam.

O componente interno é colocado através de uma cirurgia e é formado pela antena interna com imã, que está localizada em posição subcutânea na região temporal do crânio e recebe as informações elétricas através da pele para conduzir ao receptor estimulador, o qual converte e transmite os sinais elétricos para o feixe de eletrodos que, posicionados em diferentes partes da cóclea, transmitem eletronicamente o estímulo sonoro ao nervo auditivo. (5)

Outras modalidades de implantes auditivos:

Implante de Condução Óssea

Aparelho que transmite as ondas sonoras através de vibração óssea diretamente para o ouvido interno, onde são processadas como som natural. Também pode ser usado por quem tem surdez unilateral, pois o aparelho pode ser colocado no lado ruim e transmitir o som até o lado bom. (6)

Implante de Ouvido Médio

São chamados de aparelhos auditivos implantáveis ou AASI interno. Converte os sinais do ambiente em vibrações mecânicas através de um mecanismo chamado transdutor, que estimula diretamente os ossículos do ouvido médio. Indicado para quem possui perda auditiva neurossensorial leve a severa, bem como na perda auditiva condutiva ou mista. (7)

Implante Auditivo de Tronco Cerebral (ABI)

A sigla vem do inglês “Auditory Brainstem Implant”. É indicado para casos em que a cóclea e o nervo auditivo não funcionam perfeitamente, principalmente quando há neurofibromatose tipo II. Nestes casos, os eletrodos são implantados diretamente o núcleo do nervo auditivo, localizado no tronco cerebral (na altura da nuca). O processador externo utilizado com este implante é exatamente o mesmo do implante coclear. (8)

Sotaque de surdo

Assim como o sotaque de paulista ou carioca, o sotaque de surdo não se limita às características da voz em si, mas tudo o que envolve as características específicas da fala, como por exemplo, a forma como uma pessoa articula os lábios ou a posição frequente da língua.

Algo muito comum no sotaque de surdo é a falsa impressão de que a pessoa parece estar sempre gripada, pois ela frequentemente não usa a nasalidade comum dos brasileiros ao falar, isto é, parte do som que deveria ressoar pelas vias nasais – como é comum quando se fala sons como o m ou o ã – é reverberado de outras formas.

Outra característica típica é a fala ser um pouco mais interiorizada, como se a pessoa falasse "para dentro", comum de quem tem baixa audição (ou fala sem audição nenhuma). Em vez de controlar o volume "se ouvindo" para saber se está gritando ou sussurrando, a pessoa usa a vibração óssea ou na garganta como referência de volume da voz.

A velocidade da fala também é diferente do padrão. A pessoa pode falar muito mais devagar ou bem mais rápido que um ouvinte. Pode também falar de forma monótona ou variando muito o ritmo. Isso acontece porque ela não tem o feedback auditivo típico que ajuda no controle do ritmo, velocidade e entonação.

Também é comum alguns "erros de produção de fonemas", especialmente quando a pessoa aprendeu a falar sem ouvir nada. A forma como ela pronuncia os fonemas pode soar diferentemente de um ouvinte nativo do idioma. Tal como um estrangeiro que aprende a falar outro idioma e soa um pouco diferente da forma como os nativos pronunciam o mesmo idioma.

O sotaque de um surdo oralizado pode ser extremamente "carregado" ou bem suave. Varia de acordo com o grau de perda auditiva e o tempo de privação. Quanto mais tempo a surdez se fez presente e maior o grau de perda auditiva, maior a presença de sotaque.

Principais barreiras de comunicação enfrentadas por surdos oralizados

Para pessoas que conseguem estabelecer comunicação oralmente e através de leitura labial e/ou tecnologias auditivas, há inúmeras barreiras de comunicação que não costumam ser levadas em consideração por quem ouve normalmente, já que é comum confundir a boa compreensão da linguagem oral com audição natural.

Barreiras para quem faz leitura labial (com ou sem apoio de próteses auditivas, em ambientes ruidosos ou não):

 

  • Falar sem articular adequadamente;
  • Cobrir os lábios enquanto falam;
  • Abaixar, virar a cabeça ou ficar de costas durante a fala;
  • Ambiente com pouca iluminação de forma que não permita a perfeita visualização dos lábios do interlocutor;
  • Ritmo de fala muito lento ou muito acelerado, que tira a naturalidade do discurso;
  • Falar mastigando, pois cada movimento pode parecer uma sílaba a mais;
  • Distância que nem sempre permite a perfeita visualização dos lábios;
  • Uso de aparelhos ortodônticos que dificultam a articulação dos lábios;
  • Bigode/barba que cobrem parcialmente os lábios;
  • Uso de máscara por dentistas e profissionais de saúde;
  • Microfone muito próximo da boca durante aulas e palestras;
  • Guichês com vidros escuros em locais de atendimento público.

Barreiras para quem ouve bem através de uma prótese que, por se tratar de uma tecnologia, tem mais limitações que a audição natural:

  • Volume de voz muito baixo;
  • Falar gritando;
  • Ambientes muito barulhentos, onde os ruídos ambientes competem com a voz do interlocutor;
  • Locais com eco e reverberações, que podem distorcer o som recebido pela prótese;
  • Distância maior que a capacidade de captação do microfone da prótese (que costuma ser bem menor que o ouvido natural);
  • Várias pessoas falando ao mesmo tempo, de forma que as vozes se misturam e os aparelhos não conseguem captar as diferenças;
  • Música ambiente;
  • Uso de alto-falantes que distorcem levemente o som e prejudicam a compreensão através da prótese.

A presença da tecnologia para o reconhecimento dos surdos oralizados

Diferentemente de surdos que utilizam a língua de sinais e que, pela necessidade de semelhança linguística, forma um grupo homogêneo, o surdo oralizado muitas vezes cresce no meio ouvinte. Sua língua materna vem a ser a língua falada e, muito comumente, o contato com outros surdos oralizados é escasso. O resultado disso era que, antes das redes sociais, muitos surdos oralizados achassem que eram únicos no mundo, sem saber que pertenciam a um grupo específico de pessoas.

Ainda que isso continue ocorrendo com alguma frequência, as redes sociais serviram e ainda servem como forma de aproximação dos surdos que falam e ouvem.  Desde os primeiros fóruns de internet e passando por todas as redes sociais como Orkut, Facebook, WhatsApp, surdos oralizados finalmente puderam ter contato com seus semelhantes.

Blogs como o meu, focados na temática da surdez daqueles que não utilizam a língua de sinais, formam uma excelente fonte de trocas de informação, permitindo que muitos surdos oralizados descobrissem que existiam outras pessoas surdas iguais a eles. E serviram também para espalhar informações sobre essa condição inclusive para a sociedade. Muitas empresas, muitas pessoas engajadas na causa da deficiência, tomaram conhecimento sobre os surdos oralizados, sobre a existência do nosso “sotaque" característico, sobre tecnologias que nos auxiliam.

Redes sociais, como o Orkut e o Facebook, foram pontos de encontro virtual para que surdos oralizados tivessem oportunidade de conhecer mais pessoas na mesma condição. E as amizades se fortaleceram pelas plataformas de conversa instantânea pelo celular, como é o caso do WhatsApp e Telegram.

O WhatsApp, inclusive, é a plataforma preferida dos surdos oralizados para atendimento em estabelecimentos comerciais, resolução de problemas burocráticos, marcação de consultas médicas/odontológicos/exames. O email é uma excelente alternativa, mas dificulta pelo não-imediatismo da resposta.

Legenda: Acessibilidade para Surdos Oralizados

Para surdos oralizados, a fluência no português falado/escrito costuma ser semelhante à de um ouvinte nativo. Portanto, a principal forma de acessibilidade almejada é a legenda. Seja num vídeo introdutório de alguma palestra/reunião/entrevista. Seja em mídias comuns, como televisão aberta ou a cabo, cinema e serviços de streaming.

Essa legenda, em sistema fechado, que é feita com devida antecedência já é bastante conhecida, pois é comumente usada em filmes/programas estrangeiros como forma de tradução do diálogo. (9)

Porém, quando se trata de acessibilidade para surdos, não existe a mesma aceitação. Muitas pessoas têm dificuldade de entender a necessidade da legenda que seja apenas a transcrição de algo já falado em português. Por isso, a legenda em closed caption dos programas de televisão não costuma ser feita com a mesma preocupação de qualidade, já que é visto como algo necessário apenas para uma quantidade pequena de pessoas com deficiência auditiva. Esquecendo que ela também pode ser útil para:

  • Ouvintes em ambientes muito barulhentos (restaurantes e academias, por exemplo);
  • Ouvintes em ambientes onde o silêncio é necessário (num hospital ou de madrugada, enquanto o bebê dorme no quarto ao lado);
  • Crianças em fase de alfabetização, servindo como reforço no aprendizado da grafia das palavras;
  • Aprendizado de outros idiomas;
  • Estrangeiros que estão aprendendo o idioma.

Para um surdo oralizado, todo e qualquer vídeo apresentado em sala de aula ou exigidos em cursos empresariais que sejam obrigatórios, devem ser disponibilizados em versões legendadas.

Existe também uma modalidade de legenda feita em tempo real, que transcreve o que está sendo dito ao vivo. É comumente usada nos telejornais e geralmente tem alguns segundos de atraso em relação ao locutor. Essa legenda, que pode ser feita por um profissional digitador ou por um software de reconhecimento de voz, também pode ser usada em salas de aula, projetadas numa tela ou em um monitor do computador. No Brasil, não é comum este serviço em universidades, mas nos Estados Unidos costuma ser uma forma de acessibilidade oferecida aos alunos surdos oralizados. (10)

A legenda em tempo real também é uma forma de acessibilidade desejada por surdos oralizados em peças de teatro, palestras, debates e até em reuniões de trabalho onde seja possível incluir um digitador.

Boas práticas para a inclusão de surdos oralizados

Para incluir verdadeiramente uma pessoa surda oralizada numa sala de aula, num ambiente de trabalho ou em momentos de lazer, algumas atitudes inclusivas podem representar toda a diferença:

  • Fale sempre de frente e de forma que permita a total visualização dos lábios.
  • Sempre que precisar virar o rosto, faça uma pausa. Uma simples sílaba perdida pode mudar todo o sentido da fala. (Por exemplo, a palavra "não" é um monossílabo).
  • Fale no seu tom de voz natural sempre. Caso seja necessário falar mais alto, a pessoa surda irá te avisar.
  • Deixe sempre iluminação adequada para que a pessoa surda consiga visualizar seu rosto.
  • Tenha paciência para repetir quando solicitado. Má compreensão não é necessariamente preguiça ou má vontade. Quando se faz leitura labial ou ouve-se através de uma prótese, os obstáculos de comunicação são maiores e ocorrem com maior frequência do que na comunicação via audição natural.
  • Caso você não compreenda o que a pessoa surda oralizada lhe disse, por conta do sotaque de surdo, peça para ela repetir, de forma educada. Ela tem consciência que a voz dela é diferente de uma voz de ouvinte, mas um comentário grosseiro pode deixá-la ainda mais desconfortável em relação à própria voz.
  • Numa reunião ou em sala de aula, falem sempre uma pessoa por vez. Isso também ajuda as pessoas ouvintes na sala, mas no caso do surdo oralizado, a conversa cruzada dificulta muito a compreensão do diálogo.
  • Ao disponibilizar vídeos, áudios e materiais de multimídia, lembre-se de incluir acessibilidade (legenda) ou transcrição do áudio.
  • Chamar uma pessoa surda oralizada nem sempre funciona de forma similar aos ouvintes. Elas costumam ter uma capacidade de concentração maior que o normal, o que talvez faça com que ela ignore seu chamado. Ou pode ser que ela simplesmente não ouça, por conta do ruído ambiente ou por depender apenas da leitura labial. Portanto, chame-a sempre estando próximo dela ou de forma que ela visualize seus lábios. Caso não seja possível, toque levemente o ombro dela ou pisque a luz para chamar atenção. Nunca arremesse coisas, porque além de pouco educado, poderia machucá-la.
  • Na dúvida, pergunte em vez de supor. A diversidade das pessoas surdas oralizadas traz tantos perfis diferentes, que mesmo as dicas de boas práticas podem variar de uma pessoa para outra.

Bibliografia utilizada

  1. Goffi Gomez, Maria Valéria S. Preparo antes do implante coclear.
    [A. do livro] Lak Lobato. Desculpe, não ouvi! São Paulo : Atitude Terra, 2014, p. 186.
  2. International Bureau Audiophonology. BIAP Recommendation 02/1 bis - AUDIOMETRIC CLASSIFICATION OF HEARING IMPAIRMENTS. [Online] 26 de Outubro de 1996. [Citado em: 10 de Maio de 2019.] https://www.biap.org/en/component/content/article/65-recommendations/ct-2-classification/5-biap-recommendation-021-bis. 9783642022012.
  3. Interaction of audition and vision in the recognition of oral speech stimuli. Erber, NP. 2, s.l. : 5808871, 1969, J Speech Hear Res, Vol. 12, pp. 423–5. 10.1044/jshr.1202.423.
  4. Organização Mundial da Saúde. Deafness and hearing loss Fact sheet N°300. [Online] 20 de Março de 2019. [Citado em: 10 de Maio de 2019.] http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs300/en/.
  5. Pereira, Lílian Kuhn. O que é o implante coclear. [A. do livro] Lak Lobato. Desculpe, não ouvi! São Paulo : Atitude Terra, 2014, p. 183.
  6. Tsuji, Robinson Koji. Próteses auditivas de condução óssea: BAHA, PONTO E BoneBridge. [Online] 14 de Julho de 2016. [Citado em: 10 de Maio de 2019.] http://portalotorrinolaringologia.com.br/pr%C3%B3teses-de-condu%C3%A7%C3%A3o-%C3%B3ssea.php.
  7. —. Próteses auditivas totalmente implantáveis. [Online] 12 de Dezembro de 2015. [Citado em: 10 de Maio de 2019.] http://portalotorrinolaringologia.com.br/totalmente-implant%C3%A1veis.php.
  8. Cochlear. Cochlear™ electrode portfolio: Delivering choice. Cochlear UK. [Online] 1 de Abril de 2012. [Citado em: 2019 de Maio de 2019.] https://www.cochlear.com/uk/for-professionals/sound-connection/cochlear-electrode-portfolio-deliveringdchoice.
  9. Rothberg, Madeleine. Making Media Accessible: From Analog to Digital (and back again, sometimes). [Online] 29 de Novembro de 2006. [Citado em: 10 de Maio de 2019.] http://slideplayer.com/slide/7505169/.
  10. Mundo Estranho. Como são produzidos os closed captions para programas ao vivo? . [Online] 18 de Abril de 2011. [Citado em: 4 de Julho de 2018.] https://super.abril.com.br/tecnologia/como-sao-produzidos-os-closed-captions-para-programas-ao-vivo/.

Referência

Lobato, Lak. Desculpe, não ouvi! São Paulo: Atitude Terra, 2014
www.desculpenaoouvi.com.br